São os pássaros que levantam o dia para o cego.
Ouve-se a luz pendurada das árvores
e uma transfusão de sangue acelerado que acumula nos tímpanos
os latidos roubados à noite.
Amanhece.
Tíbias gotas de azul salpicam de manhã
os para-brisas dos carros.
Alguém, equivocado,
abriu o guarda-chuva pensando que chove.
Sem comentários:
Enviar um comentário