Quem arranca de noite o coração do peito deseja a rosa.
Pertencem-lhe a sua folha e o seu espinho.
A esse põe ela a luz no prato,
com o seu sopro enche-lhe os copos,
só para ele sussurram as sombras do amor.
Quem arranca de noite o coração do peito e o arremessa ao
alto:
não falha o alvo, apedreja a pedra,
a esse bate-lhe o sangue fora do relógio,
o tempo faz-lhe soar na mão a sua hora:
pode brincar com bolas mais bonitas
e falar de ti e de mim.
Não esqueço um verso
deste poeta "A morte é uma flor que só abre uma vez" e leio o
poema acima, como sendo sobre a beleza e a tristeza de viver. A tradução é de
João Barrento.
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