Há diferença entre a fantasia da infância e a da idade adulta. A que ficou na memória tem pedrinhas com cores, olhares de raparigas, aventuras de reis, os balões do Júlio Verne. A outra é terapêutica sob o efeito das benzodiazepinas.
2 comentários:
D. João II
disse...
Oh! a fantasia de adulto (a dos que não se perderam da infância) é também tão brilhante e quase tão inocente que a da infância. Nela também entram os olhares de raparigas e não só...
Não digo que não aconteça pontualmente, mas o mistério perdeu-se: cheiramos mal da boca, as peles dos lábios murcharam, a luz do rosto ficou velha, os sonhos na sucata. Mas quem é rei, é rei, e logo El-rei Dom João II.
2 comentários:
Oh! a fantasia de adulto (a dos que não se perderam da infância) é também tão brilhante e quase tão inocente que a da infância. Nela também entram os olhares de raparigas e não só...
Não digo que não aconteça pontualmente, mas o mistério perdeu-se: cheiramos mal da boca, as peles dos lábios murcharam, a luz do rosto ficou velha, os sonhos na sucata. Mas quem é rei, é rei, e logo El-rei Dom João II.
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