A si
dou-lhe uma flor,
se
me permite,
um
gato, mais um microfone,
um
desandador fora de uso,
uma
janela airosa.
Agite
tudo.
Faça
um poema
ou
outra coisa qualquer.
Leia-o
ao vizinho.
Atire-o
feliz para o lixo.
E
bom dia,
não
volte nunca mais, dê cumprimentos
a
quantos se lembrarem ainda
que
vamos apodrecendo de impotência.
Hoje todos fazem poemas: a Net está cheia de palavras que parecem versos, A Bertrand tem prateleiras cheias livros de poesia, que dizem ser poesia; para encontrar um poema que me toque tenho de abrir dezenas de sites, abrir dezenas de livros. É preciso regressar aos mestres, nestes tempos estranhos.
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