Muitas
vezes ainda nos doem
aqueles
comboios que passaram ao largo.
E
queixamo-nos da sorte, em silêncio.
Outras,
já dentro do vagão,
maldizemos
o relógio
por
termos chegado a tempo aos carris.
Nós,
que não sabemos ser felizes,
só
precisamos
é de um culpado.
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