eu
sou a ceifeira.
seara
fora colho braços de trigo
e
joio também.
a
minha lida:
trabalhar
os montes que há
e os
mais que desencanto.
se
um dia perguntarem
que
razão há para desencantá-los
não
responderei
sei
mas
não digo
-
não responderei.
o
murmúrio da terra ao ouvido das horas.
não
tenho mais razões para desencantar
que a vida.
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