Há
mulheres
que
usam
entre
os dedos a fragilidade,
como
jóia do vento.
Aves
raras,
de
delicada beleza,
quando
sorriem,
o
riso as penetra
como
se bastasse vê-las por dentro
para
compreender a felicidade.
Movem-se
nesse branco território
entre
o ingénuo e o sabido,
porque
nasceram velhas
e
caminham, como em sonhos,
para
a inocência.
São
da estirpe que não baixa os olhos,
as que hão-de herdar a terra.
A pintura é de Charles Courtney Curran.
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