O tão antigo mecanismo de que fala Leonard Cohen existe realmente em cada homem. Há mistérios em quantidades abundantes para lá do corpo de mulher em cada blusa, em cada vestido, cada joelho, cada olhar. E, quantas vezes, não é a sexualidade que interessa mas apenas olhar, olhar, até que elas nos descobrem e sentem aquele décimo de segundo em que desviámos o olhar. É tão belo que esse pequeno espaço de tempo, esse pequeno assédio generoso, está cheio de eternidade.
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