Carlos Poças Falcão - Lamenta-te, pois já não é alegre

 


Lamenta-te, pois já não é alegre

o vento sobre os campos.

Não há descoberta nem transfiguração

quando o calendário vem com as primícias.

 

Lamenta-te, lamenta-te.

Já não tens a nudez certa

nem a fragrância antiga.


      Acredite, Sr Carlos, que é ainda possível descobrir o que nos é sacro todas as manhãs.


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