Digo-te isto para que saibas quem és,
às vezes,
esquecemos, confundimos,
desconseguimos e ao fim, desacreditamos,
colam-se-nos os fantasmas
dos vivos e as memórias dos mortos
e da voz faz-se um fio à míngua de palavras
- e onde a palavra não chega, o pensamento
não cria o acto e morre-se, morre-se, morre-se
um dia de cada vez de tanto não ser. Então
digo-te isto para que saibas quem és:
és um ponto suspenso no infinito, e
lembra: o infinito cabe num ponto.
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