Eu podia perfeitamente riscar-te da minha vida,
não atender o telefone, não te abrir a porta,
não te pensar nem desejar,
não te procurar em lado nenhum,
não tornar a ver-te,
andar nas ruas em que sei que não passas,
apagar da memória cada instante que partilhámos,
cada lembrança da tua lembrança,
esquecer-te a cara até não te reconhecer,
responder com evasivas se me perguntarem por ti
e fazer de conta que nunca exististe.
Mas eu amo-te.
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