E agora principia
a pequena vida
do sobrevivente da catástrofe do amor:
Olá, cachorrinhos,
olá, vagabundos,
olá, autocarros e transeuntes.
Eu sou uma menina de peito,
acabo de nascer
do terrível parto do amor.
Já não amo.
Agora posso praticar por esse mundo
inscrever-me nele
sou mais uma peça da engrenagem.
Já não estou louca.
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