Vinte dias atrás meti uma rosa no copo
perto da janela em cima da mesinha.
Quando reparei que as folhas
perdiam o vigor
sentei-me diante do copo para ver a rosa morrer.
Esperei um dia e uma noite.
A primeira pétala desprendeu-se às nove da manhã
e deixei que caísse em minhas mãos.
Nunca tinha estado ao leito de morte de um
moribundo
nem quando a minha mãe morreu,
pois então estava de pé, ao longe, no fundo da
rua.
in, O Mel - Canto trigésimo segundo
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