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A solidão humana exige-nos amor e dessa realidade espera completude. Heidegger defende na obra 'Ser e Tempo' que a solidão é a condição original de todo ser humano, que nos distingue uns dos outros pela maneira como com ela lidamos e com o sentimento de liberdade ou de abandono que dela decorre. Diz o filósofo, que podemos construir dois estilos de vida diferentes: o autêntico e o inautêntico. Assim, o
homem torna-se autêntico quando aceita a solidão como o preço da sua própria liberdade. E ao contrário, quando interpreta a solidão como abandono, como uma espécie de desconsideração de Deus ou da vida em relação a ele. Desse modo não assume responsabilidade sobre as suas escolhas. É dom optar pela primeira.
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