O livro de aforismos de Porchia

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Vashti Bunyan - Swallow Song
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Quem viu tudo a esvaziar-se, sabe de que se enche tudo.
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O mal de não crer é crer um pouco.
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Falo pensando que não deveria falar: assim falo.
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Temos um mundo para cada um mas não temos um mundo para todos.
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Nada termina sem romper-se, porque tudo é sem fim.
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A tua mão me basta, porque me cobre todo e não é transparente.
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António Porchia, 1885 - 1968
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