Yvette Centeno

 


Deito-me no muro do quintal.

Aguardo o pôr-do-sol

quando os pássaros cantam

e a terra exala um cheiro quente

a caruma e tojo.

No meio das árvores

a romãzeira florida parece descansar.

Chegou ao fim do seu dia.

Olho o sol.

E eu

quando chegarei eu?


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