Conheci
um jovem que me dói às vezes,
um
pouco, no futuro. e não tenho amigas.
perco-me
nelas, desentendo-me ao ponto
de
já não estar ali e de correr depois
pela
coberta dos navios, pelas pontes,
pelas
praias onde a neve cai.
Tenho
o doce do teu sangue alastrando
em
pasta, nuvens pesadas no céu da
boca.
Se eu não te morresse como estarias tu
Crescendo,
meu querido amigo,
e u é?
E
essa que me chamas é ainda já
a
outra, a escura floresta
e selvagem
e
áspera e forte
que
conheço de se tocarem as pétalas
na paixão?
in, Dois sóis, a rosa
O que me quer dizer sr. Manuel? A areia cai no vidro, eu sei. O tempo que resta é pouco. É tão bom ler "desentendo-me ao ponto de já não estar ali e de correr depois pela coberta dos navios", também lá andei e guardo a memória. Obrigado.
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