Contre
qui, rose, avez-vous adopté ces épines?
Contra
quem, rosa, adotaste esses espinhos?
Votre joie trop fine, vous a-t-elle
forcée de devenir cette chose armée?
A tua
alegria tão frágil forçou-te a tornar-te tal coisa armada?
Mais
de qui vous protège cette arme exagérée?
Mas
de quem te protege essa defesa exagerada?
Combien
d’ennemis vous ai-je enlevés qui ne la craignaient,
Quantos
inimigos, afastados de ti, nem te temiam?
Point au contraire, d’été en automne
vous blessez les soins qu’on vous donne.
Ao
contrário, de verão a outono tu ferias o cuidado que te era dispensado.
A flor de Rilke é a rosa.
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