Se quatro linhas bastassem, para largar o peito de encontro
ao teu,
quatro linhas escrevia, e não mais, a tentar a tua altura.
Se no silêncio coubesse o que quero que saibas,
não falava, nunca mais (a não ser ao teu ouvido), e seria
esse o meu grito.
Movo-me na imperfeição das coisas e dos princípios,
fiel à falha.
É quase uma vaidade, e agrada-me que saibas
deste bordado.
Tem as linhas que quiseres.
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