Rasga este poema depois de o leres.
E, depois, espalha os bocados
pelo vasto mundo
ou então na tua rua, vai à aldeia, à praia,
atira-o ao mar, deita-o ao lixo,
para que venha o vento, o sol, a chuva, os homens do lixo,
acabar com ele de vez.
Passado um dia,
sai de casa e procura
encontrá-lo de novo.
O ímpeto não ajuda na procura da beleza. Esta, tal como o amor, vem devagar.
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