O cerne da poesia
é a imagem de um
rapaz
a fazer música e amor
com uma rapariga, cujo o interesse
pelo amor e pela
música coincide
com um enorme
desespero em ambos
os seus íntimos, como
uma guitarra
dedilhada sob o sol
quente e seco
da esperança onde
homens selvagens e brutais
vão rasgando a vida, como uma página
de um livro muito
antigo
e amarelo.
Toda a ars poetica é um desafio.
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