António Cabrita - Talvez o amor

 


Belos tempos em que mulheres

havia que se riam

dentro dos poços.

 

Eis a corda,

o seu nó.

 

Talvez o amor mais não seja

do que saber onde está o teu corpo,

 

- embora isso estue um sentido

 

como o da montanha

que faz ninho

na amendoeira.


      Há poemas difíceis de interpretar. O poço é o dos desejos? O nó será o sim? Estuar um sentido será sexo? E a amendoeira? Volto outro dia.


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