Então algo mudou: o tom de voz, o olhar que se
esquiva, a mão que se afasta.
A porta precisa ser fechada, a ponte levantada,
queimados os navios. Levaremos meses, anos
esten-
dendo as mãos para um vazio, interrogando uma
ausência.
Encarar a realidade é um modo de morrer. Mas
sem
isso, não haverá renascimento.
Todos teremos de refundar o corpo e a alma quando vier o inverno, mas o essencial nunca mudará.
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