Daniel Faria


Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa, não irrompeu
em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
e o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
nem se cumpriu
E a espera é não acontecer – fosse abertura –
e a saudade é tudo ser igual.

      Li algures "Já basta de poesia", mas como se temos o Daniel?

Sem comentários:

Arquivo do blogue