Não possui a palavra uma imediatez carnal, não é
ela umbigo e boca, ritual de uma ressonância entre um e outro, o um no outro,
como uma lâmpada na pele?
O desejo da escrita não será o desejo de percorrer
um corpo poro a poro, uma língua com a sua língua?
Não é a língua a voz do excesso intraduzível, o
reconhecimento do mundo como excesso?
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