António Ramos Rosa - A voz do excesso


Não possui a palavra uma imediatez carnal, não é ela umbigo e boca, ritual de uma ressonância entre um e outro, o um no outro, como uma lâmpada na pele?

O desejo da escrita não será o desejo de percorrer um corpo poro a poro, uma língua com a sua língua?

Não é a língua a voz do excesso intraduzível, o reconhecimento do mundo como excesso?

Sem comentários:

Arquivo do blogue