iremos parar durante
um minuto todos os dias,
interromper o que estivermos
a fazer, de repente, a meio
de uma palavra, de uma passada,
de uma garfada. E, perfeitamente
imóveis, veremos que o mundo
é uma cruz para quem o carrega
e um berlinde para quem o empurra.
Depois é só escolher.
um minuto todos os dias,
interromper o que estivermos
a fazer, de repente, a meio
de uma palavra, de uma passada,
de uma garfada. E, perfeitamente
imóveis, veremos que o mundo
é uma cruz para quem o carrega
e um berlinde para quem o empurra.
Depois é só escolher.
O poema é dedicado a Ezequiel Vala que nasceu em 1905 e haveria de, em 1928,
participar na maratona das Olimpíadas de Amesterdão. Só perdeu a corrida porque foi apanhar uma flor.
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