O filme Lucky é uma versão moderna, e
muito americana, de Os Morangos Silvestres de Ingmar Bergman. É preciso reconciliarmo-nos
com a vida antes de morrer e, a vida são todas as realidades que vivemos: os
lugares, a época, o contributo do que fizemos, os afectos, a religião, a filosofia, as
esperanças, as desilusões, tudo até à aceitação mais simples e ao sorriso final. Como diria Leonard Cohen
"envelhecer é indigno, mas temos que viver essa realidade com a dignidade
possível." Harry Dean Stanton colou tudo isso na melodia Red River Valley.
Um filme que me atropelou na estrada, ao quilómetro 60 anos.
O vídeo não é retirado do filme, mas lembra-o. É esta melodia que o actor toca na harmónica - uma bluesharp - no decorrer da narrativa do filme. Por ela chegamos à América profunda.
O vídeo não é retirado do filme, mas lembra-o. É esta melodia que o actor toca na harmónica - uma bluesharp - no decorrer da narrativa do filme. Por ela chegamos à América profunda.
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