«Foram
quatro, sim, quatro e uma faca.
Já
a lua morrera um dia antes.
Seguraram-lhe
os braços pelas costas
e
a roupa deparou com o sabor do campo.
Eram
doces as suas pernas. Como o vinho.
Oito
olhos muitas vezes se alternaram.
Parca
foi sua defesa. Eram quatro, os homens.
Pude
soltá-la passado um bocado.
Comigo
pôs-me o braço ao pescoço.
Fomos
quatro, sim, quatro e uma faca
que
naquela noite no cinto me surgiu.
Morreu
sem daquele meu abraço se soltar.
Não
sei onde isto foi. Não me recordo.
Eu
costumava ir a muitos sítios.»
O direito e o avesso dos amores entre o bem e o mal.
O direito e o avesso dos amores entre o bem e o mal.
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