John Keats - Bright Star


    O amor, entre Fanny Brawne e o poeta romântico do séc XIX John Keats, revela que houve um tempo em que as palavras despertavam virtude, afectos e paixão. Consciente da transitoriedade da vida humana, John Keats quis ser eterno como uma estrela do céu e escreveu este poema. Deus, depois de o ler, veio buscá-lo. Tinha 25 anos.

Bright star, would I were steadfast as thou art —
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like Nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors —
No — yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow'd upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever its soft swell and fall,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever — or else swoon to death.

   
 Tradução com margem para melhoria:

Ó estrela cintilante, quisera eu ser estável como tu -
Não no esplendor solitário, pairando sobre a noite,
Espreitando, de pálpebras sempre abertas,
Como um Ermita perseverante, um vigilante da Natureza
As águas na sua tarefa sacerdotal
De purificar as margens do homem na terra,
Ou reparando no manto maciço de neve
Que caiu sobre as montanhas e os pântanos -
Não - todavia estável, todavia imutável,
Quisera pousar a cabeça sobre o jovem seio da minha amada,
Sentir para sempre a sua curva suave,
Acordar sempre em doce agitação,
Escutar, escutar o seu terno respirar,
E assim viver para sempre - ou então morrer.

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