digo-lhes que a terra é redonda na parede do quarto,
que trago amoras nos bolsos sempre que fecho os olhos
que atrás das casas as árvores descansam e fingem o sol.
esqueço os canteiros e as luzes da cidade. falo-lhes da construção
da tua boca quando tens sede, do amor alumínio que arde
nos pulmões. repito a palavra: redonda. às vezes,
à tua porta, espero a manhã cercada de chuva,
o que resta do fruto, enquanto não vens.
O amor humano tem outra natureza. A poetisa é a autora do blogue 'o perfil da casa'.
Sem comentários:
Enviar um comentário