Hilda Hilst

E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível


E o que eu desejo é luz e imaterial.

Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?


Ser-te, assim.

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