Trago-te um ramo de rosas
e um pote de framboesas.
Um pôr-do-sol depois da chuva
junto com as minhas tristezas.
Que mais eu te posso dar?
Dou-te a relva da campina
ainda fresca e orvalhada.
Te trago a primeira estrela
que nascer na madrugada.
Que mais eu te posso dar?
Dou-te uma salva de prata
cheia de conchas do mar;
um bando de borboletas
...ou um raio de luar?
Que mais eu te posso dar?
Luna
Nota: A melhor generosidade é a ternura. E a deste poema é. É o que alguém pode dar por não haver que seja melhor. Se fosse para mim, queria: 'o pote de framboesas', 'a primeira estrela que nascer na madrugada' e o 'bando de borboletas'. Mas são para ti.
Sem comentários:
Enviar um comentário