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O Castelo de Chuchurumel é uma das lengalengas mais belas do imaginário infantil. Vejamos: 'Aqui está a chave que abre a porta do Castelo de Chuchurumel. Aqui está o cordel que prende a chave que abre a porta do Castelo de Chuchurumel. Aqui está o sebo, que unta o cordel, que prende a chave, que abre a porta do Castelo de Chuchurumel. Aqui está o rato que roeu o sebo, que unta o cordel, que prende a chave, que abre a porta do Castelo de Chuchurumel.' Depois vem o gato que comeu o rato, depois o cão que mordeu o gato, o pau que bateu no cão, o lume que queimou o pau, a água que apagou o lume e o boi que bebeu a àgua.
Nota: Julieta Silva e César Prata criaram este projecto que nos ofereceu dois trabalhos bonitos 'No Castelo de Chuchurumel' e 'Posta Restante'. Em qualquer deles se cruza a ruralidade com a urbanidade. Relativamente ao video não gosto das imagens cortadas às fatias e repetidas sucessivamente até os olhos e o cérebro pedirem que alguém faça um 'stop'. Decerto, a forma aponta o dedo à circularidade das lengalengas.
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