Há
tardes em que sinto o rio, aqui no coração,
e
sinto-o como sinto que estou velho.
Mas
o rio passa e volta a passar, alheio a mim,
enquanto
nas margens a tarde deixa uma luz tíbia
e um
cheiro a lodo, a flores secas.
Sim,
este é o rio,
o
que vem com as sombras,
o
que mói as sombras,
o
que as sombras arrasta.
Tente encontrar luz nas sombras, Sr. Umar. E na luz conhecimento, beleza e mistério. Deus anda mesmo por ali.
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