A
chuva, outra vez sobre as oliveiras.
Não
sei por que voltou esta tarde
se
minha mãe já se foi embora,
já
não vem à varanda para a ver cair,
já
não levanta os olhos da costura
para
perguntar: Ouves?
Oiço,
mãe, é outra vez a chuva,
a
chuva sobre o teu rosto.
in, Escrita
da Terra, 1974
Sem comentários:
Enviar um comentário