Burrico
vai c’ao lenha
P’ra
hoje e p’ra manhãna
P’ra
toda uma semana.
A
ciranda diz que tem
Na algibeira
um vintém
Coitadinha
da ciranda
Que nenhum
dinheiro tem.
A
ciranda diz que tem
Na algibeira
um pataco
Coitadinha
da ciranda
Não
lhe chega p’ró tabaco.
A
ciranda diz que tem
Na algibeira
trinta reis
Coitadinha
da ciranda
Não
lhe chega p’rós aneis.
Ó
ciranda Ó cirandinha
Vamos
nós a cirandar
Não
hás-de ser casadinha
Nem
te hei-de deixar casar.
O melhor da nossa terra, a cultura genuína, limpa. O texto foi tirado de ouvido, uma vez que os versos não se encontravam na net. O grupo de Terras de Miranda tem um repertório que assenta na música tradicional do lugar, que é executado com recurso as instrumentos padronizados como é caso das gaitas de foles mirandesas.
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