Dentro
do peito ela tinha uma rede tímida armada pelos veleiros
e
uma voz cheia de lâmpadas e eclipses
e
uma pálpebra tecida pelos ventos.
Continuava
universal e nítida, ela.
Uma
garganta cheia de distâncias
era
a flauta que encantava os ecos esquecidos
no
fundo das correntes marinhas,
penetradas
pelos leitos das ilhas negras dos seus olhos.
Ela
estava longe de tudo. Tudo estava à beira dela.
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