Para
quê o vinho, amigos meus,
se a lua, além, se despenha ébria nas águas?
Ide
até à borda e sede dela, alheia docemente
em
sua própria dança,
com os seus véus de silêncio que, de ténues, se igualam à areia.
Sede
dela, que mesmo o eucalipto está nela, mais pálido.
E
talvez, talvez, um momento perdidos, amigos meus,
encontreis
pela mão, a seguir, no centro do baile,
figuras precárias e incrivelmente ligeiras, no fim da dança.
Para
quê o vinho, então, se assim sereis mais ligeiros?
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