Pensa
no que darias
quando
se estiver a acabar
o
tempo, e ficarem só as borras
amargas
no copo,
destas
horas, destes dias,
que
agora vês passar, indiferente.
Pensa,
e
trata de viver tal como então
hás-de
querer ter vivido;
que
o amargo seja, se tiver de ser,
copo, não a boca.
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