De
repente, suponde-me uma árvore.
Não
dessas em que fazem ninho os pássaros
ou
que vivem cercadas de atenções.
Uma
árvore, sim, de que pendem
restos
de ternura, folhas secas,
corações
perdidos, versos
que
a ninguém servem de consolo.
Feita
e direita
uma
árvore de sobras
a
cuja sombra se abrigam as pessoas.
Uma
bela árvore inútil
sem
outro fruto senão ilusões.
Humana,
ali à mão de semear.
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