Há sempre um comboio que parte
de algures em qualquer parte do mundo
Há sempre um cais com gente
ansiosa da viagem para a parte incerta
Há sempre um futuro com destino
que a gente do cais não conhece
Dentro deste comboio louco
vou eu em viagem dentro de mim
No cais alguém fica à espera
de um comboio que já partiu.
in, Transparência do tempo
Poema belo sobre diferentes destinos humanos. A tela é de Claude Monet.
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