A
Lua surgiu, redonda, e distraiu-nos
(na
janela sobre a magnólia),
estava
quase a dizer: "Não és tu o amor.
Eu
só quero agarrar-te, ter-te
por
uma eternidade que não meço".
Correram
os dias, a Lua surgiu de novo
(no
vento leve, sobre a magnólia)
e
disseste-me: "Parto amanhã.",
com
a voz de quem não quer ferir,
enquanto
afunda no ventre a faca.
tradução
de Simoneta Neto
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