Andrea Cohen - Alameda



Concordou em vivermos

juntos só depois


de termos pendurado imagens

de lugares em todas


as paredes, de modo que houvesse,

para onde se olhasse,


uma ruela ou uma alameda

verde, um ponto de fuga para


      O poema, sobre um certo tipo de conjugalidade, não tem ponto final. Todos os casais encerram, ao mesmo tempo, duas individualidades e uma só conjugalidade, duas identidades individuais que, na relação amorosa, convivem com uma conjugalidade, uma combinação de desejos, um projeto compartilhado e uma história de vida conjugal. Nesse sentido, a conjugalidade, por vezes, é vista como uma construção e como um fenómeno humano em permanente mudança.


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