"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira. Não há felicidade sem luta, sem sacrifício, sem compreensão mútua. O que nos une, acima de tudo, é a capacidade de suportar e superar juntos os desafios, de transformar o sofrimento em força, e o desespero em esperança. No entanto, é precisamente essa luta que define quem somos e como vivemos. A felicidade é um trabalho constante, uma escolha diária, não um estado permanente. É a forma como enfrentamos os dias mais difíceis que determina a verdadeira natureza de nossa alegria."
in, Anna Karenina, 1877
Este é o primeiro parágrafo do livro que nos prende a uma história de um amor sem a possibilidade de ser feliz. Ao desembarcar numa estação de comboio, Anna conhece o garboso conde Aleksei Vrónski, oficial da cavalaria, que espera pela mãe. É o início de uma paixão que faz Anna questionar a vida apática que leva ao lado do marido, a quem não ama e acha pouco atraente. Amor que é amor nunca morre, mas o dela não o era.
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