Silenciosas
são as noites e os barcos flutuam na aurora.
Talvez
chova.
O meu
coração recolheu-se: já não sofro, já não anseio.
Respiro
como um recém-nascido, atirado contra a crueza da luz e do ruído.
Sou
livre. Mas estou só na infinitude do universo.
Sra. Isabel, talvez nos chova sobre a vida para conhecermos os limites sem sonhos, talvez o cordão umbilical permaneça agarrado ao tempo, ao espaço e à matéria. Talvez o universo seja o grande útero, onde veremos Deus face a face.
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