Hoje senti falta das minhas fantasias.
Sentei-me na minha cadeira de balanço, como sempre, para
viajar.
Ainda, da minha cadeira de balanço, sou tudo o que desejo
ser:
rei, piloto de avião, marinheiro...
Ou aquele operário que volta do trabalho
e pára no portão de um casebre para receber o sorriso da sua
namorada
como prémio do seu dia de árduo labor.
Hoje não estou triste. Não sou ninguém, não consigo ser nada.
Onde foram parar minhas fantasias?
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