Hélio Ricciardi

 


Hoje senti falta das minhas fantasias.

Sentei-me na minha cadeira de balanço, como sempre, para viajar.

Ainda, da minha cadeira de balanço, sou tudo o que desejo ser:

rei, piloto de avião, marinheiro...

Ou aquele operário que volta do trabalho

e pára no portão de um casebre para receber o sorriso da sua namorada

como prémio do seu dia de árduo labor.

Hoje não estou triste. Não sou ninguém, não consigo ser nada.

Onde foram parar minhas fantasias?


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