José Miguel Silva

 


Cai um sino do pinheiro de natal.

Por muito menos se foge de casa

de seus pais. Agachados sob o leque

das hortênsias, descobrimos que as lágrimas

são fáceis de engolir. Sem saber,

já chegamos ao escuro.

Só nos falta pôr o til na palavra solidão.


      O fim da inocência, o alarme do sino, a falsa autonomia, o palco e a realidade até ao medo maior. Até ao fim da peregrinação.


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