Tinha o que merecia.
No cinema não encontraria melhor. Nos livros,
talvez. Relações ilícitas no século dezanove.
Gente
para quem a carne era coisa de putas e de pobres,
mulheres pagas para
limpar o chão e abrir as pernas.
Parir, se tivesse de ser, algures na província,
por entre porcos e paredes de pedra.
O resto era consigo. Conseguia ver-se,
sozinha com a criança,
a avançar pelas ruas e bater às portas.
Numas mais escorraçada do que os cães, noutras,
piedosas,
a dizerem-lhe que entrasse pelas traseiras.
Comeria na cozinha com os criados.
Relevante a dureza do primeiro verso.
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