Era uma vez um cavalo, e sobre o cavalo um cavaleiro. Que
elegantes pareciam no sol do Outono, aproximando-se de uma estranha cidade! As
pessoas apinhavam-se nas ruas ou chamavam de altas janelas. As velhas
sentavam-se entre vasos de flores. Mas quem olhasse em volta em busca de outro
cavalo ou outro cavaleiro, olharia em vão. Meu amigo, disse o animal, porque
não me abandonas? Sozinho, podes orientar-te por aqui. Mas abandonar-te, disse
o outro, seria deixar para trás uma parte de mim, e como posso fazê-lo se não
sei que parte és?
O texto, da Sra Nobel, lembra Vladimir Putin e outros putins deste mundo.
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