A alma dos ricos. O plano final, em que o trenó da infância
arde junto com a sua palavra de baptismo, é um símbolo da impossibilidade de
ser feliz sendo Charles Foster Kane. Rejeitado pela mãe, construiu um Xanadu de
brinquedos - tão diferente da Xanadu do poema de Coleridge -, ao mesmo tempo que ia tentando "comprar" a admiração e o respeito
das pessoas, o poder e o amor. Morreu dentro da sua prisão, amargando a saudade daquilo que
o transformava em ser humano, portanto, o salvaria.
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